terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Acupuntura restabelece equilíbrio do organismo e trata o zumbido

Zumbido no ouvido é um problema que tira qualquer pessoa do sério. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em torno de 28 milhões de brasileiros sofrem de zumbido. O zumbido é frequentemente descrito pelos pacientes como “um barulho nos ouvidos”, mas ele atua de forma e intensidade diferentes em cada organismo. Pode surgir como apitos, chiados, barulho de cachoeira ou roncos intermitentes, entre outras queixas.
Segundo a fisioterapeuta Pérola Andrade, em um quadro normal as vias auditivas captam a vibração dos sons gerados no ambiente e os enviam na forma de impulsos elétricos para o cérebro. “O grande obstáculo para o tratamento é descobrir o que leva à emissão indiscriminada de impulsos, já que o zumbido não é uma doença, e sim um sintoma”, revela. Excesso de cera, infecções e lesões do ouvido são causas possíveis do problema. “Mas muitos outros fatores que aparentemente não têm nada a ver podem dar origem a esse sintoma. Desvios de coluna, alterações cardiovasculares, diabetes, disfunções da articulação da mandíbula e consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco são alguns deles”, afirma Pérola Andrade.
Cerca de 90% dos casos têm como causa principal a perda auditiva. Embora atinja mais a terceira idade, o som incômodo pode aparecer em qualquer faixa etária, em pessoas com audição normal ou não. A fisioterapeuta destaca que a acupuntura, uma técnica milenar, faz parte de uma das várias técnicas da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) e vem sendo amplamente utilizada em diversas áreas da saúde, inclusive no tratamento complementar do zumbido. “Trata-se da inserção de agulhas, através da pele, em acupontos específicos do corpo, situados ao longo de trajetos predeterminados para produzir o efeito terapêutico desejado. O objetivo da acupuntura é favorecer, através dos estímulos produzidos pelas agulhas, a criação pelo organismo de condições internas para o retorno de seu equilíbrio e o alívio de suas desordens, sem o emprego da ingestão de drogas. Isso leva a outras vantagens, como a ausência de efeitos colaterais”, completa Pérola.

Fonte:http://jmonline.com.br/novo/?noticias,7,SA%DADE,91530

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