quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tratamento da fascíte plantar através da acupuntura e Miofibrólise percutânea.



No tratamento da fascíte plantar, não é raro os sintomas persistirem, e mesmo com um tratamento apropriado, o retorno aos esportes após uma lesão crônica, pode levar 6 meses ou mais.
A acupuntura tem sido uma das técnicas adotadas por mim, para facilitar a recuperação de atletas, tanto pelo imediatismo da recuperação como por ser uma técnica segura e com poucas contra-indicações. É muito eficiente na fase aguda por ajudar no alívio da dor e inflamação. O uso da acupuntura e Miofibrólise percutãnea permite uma recuperação mais rápida.
A acupuntura [ Acu = (Latin) agulha, puntura = ( Latin) furar] é uma técnica milenar desenvolvida na china que utiliza da introdução de agulhas metálicas em pontos específicos do corpo para harmonizá-los e preservar ou desenvolver a saúde. Quando utilizado em doenças já existentes, é um poderoso ativador das funções de cura do próprio organismo.
A moxabustão caracteriza-se pela queima de uma erva chamada Artemísia para aliviar dores agudas. No tratamento é utilizada sobre a fáscia plantar e sobre determinados pontos de acupuntura.
A Acupuntura,trata dores crônicas e agudas, além de promover bem-estar geral do organismo na busca do reequilíbrio de todas as estruturas, promovendo o relaxamento físico e mental.

Obs: imagem meramente ilustrativa

A Miofibrólise percutânea é um método de tratamento não invasivo, que intervém sobre as fibroses e contraturas funcionais do tecido muscular, com o objetivo de livrar o movimento de grande parte das dores, sejam traumáticas ou inflamatórias.




Obs: imagem meramente lustrativa
A técnica conta com um aparato instrumental constituído por três empunhaduras de suporte e oito instrumentos  efetivos, cada um  com seu papel na evolução prática, respondendo a cada acesso anatômico e respeitando os fatores ergonômicos.
No início a miofibrólise percutânea não é feita diretamente sobre a fáscia plantar (para não exacerbar o processo inflamatório), e sim em estruturas adjacentes e de forma globalizada na cadeia miofascial posterior que se divide em: quadrante superior (musculatura paravertebral e glúteo); quadrante intermédio (Ísquios tibiais) e quandrante infeior ( tríceps sural e fásacia plantar).
Após a diminuição da dor e do processo inflamatório, a técnica e feita sobre a fáscia plantar com o objetivo de intervir nas aderências e fibroses instaladas a fim de restabelecer e ampliar a flexibilidade.


                

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